Nos tempos primitivos os seres humanos eram nômades, sendo assim, possuíam o hábito de deixar acumular nos seus lares os alimentos e dejetos. Com o passar do tempo os seres humanos foram perdendo essa característica, habitando em lugares fixos, e com essa percepção viram a retirada dos detritos acumulados nos lares como uma necessidade emergencial. Nesta fase, somente era extraído da natureza o necessário para alimentar a tribo, porém, com o início dos processos de desmatamento atividades agrícolas, começou a ocorrer alterações nos ecossistemas.
As civilizações antigas, tinham o domínio de técnicas de manejo dos recursos hídricos, sendo a perfuração de poços, sistema de canalização para irrigação e aquedutos (transporte de água) os seus principais. Já as questões sanitárias eram precárias, pois não haviam sanitários sendo realizados os evacuamentos diretamente solo sem nenhum tratamento. Para o abastecimento de água nos domicílios eram realizados processos de filtração em vasos de porcelana.
Somente na Revolução Industrial, quando os impactos gerados pelo descarte de resíduos no solo, ar e água tomaram tais dimensões que proliferaram maus odores e doenças, é que os governos começaram a voltar o olhar para o saneamento da cidade, investindo em médicos para a realização de pesquisas epidemiológicas além de realizar medidas profiláticas.
A aplicação de sistemas de descarga dos dejetos acumulados nas residências, encaminhando-os para as redes pluviais foi uma das alternativas de gestão dos resíduos. Estes mecanismos, a priori, atenderam a demanda doméstica proporcionando uma melhoria de higiene, entretanto os rios receberam grandes cargas de matéria orgânica, gerando grandes focos de poluição ambiental. A emissão de poluentes na atmosfera foi agravante, aumentando a taxa de mortalidade por doenças respiratórias, devido à exposição aos contaminantes presentes na atmosfera contaminada.
No Brasil, as questões de saneamento também eram ineficientes sendo sempre as camadas mais ricas da sociedade as contempladas pelos sistemas básicos de saneamento que existiam na cidade do Rio de Janeiro. As residências também não tinham sanitários e os escravos eram incumbidos de retirar os potes de fezes e jogar no rio próximo, com isso foi se alastrando as doenças. A partir dessas premissas, foram se desenvolvendo campanhas para combate das epidemias e investimento em sistemas de distribuição de água e de esgotamento sanitário, apreciados em todas as capitais em 1930.
Atualmente existem Secretarias Nacionais, Estaduais e Municipais que trabalham em prol das demandas de saneamento das cidades, visando a melhoria contínua, chegando na universalização dos serviços prestados. No âmbito nacional temos a Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental - SNSA do Ministério das Cidades que está vinculada ao Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento.
O SNIS apoia-se em um banco de dados administrado na esfera federal, que contpem informações de caráter institucional, administrativo, operacioanl, gerencial, econômico-financeiro e de qualidade sobre a prestação de serviços de água, de esgotos e de manejo de resíduos sólidos (SNIS, 1996).
Na Bahia os serviços são prestados pela Empresa Baiana de Águas e Saneamento S.A, que lida com os sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário do Estado. Segundo resultados da empresa em 2012, a Embasa está situada em 362 dos 417 municípios do Estado e tendo um percentual de atendimento anual descrito na tabela abaixo.
Atualmente existem Secretarias Nacionais, Estaduais e Municipais que trabalham em prol das demandas de saneamento das cidades, visando a melhoria contínua, chegando na universalização dos serviços prestados. No âmbito nacional temos a Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental - SNSA do Ministério das Cidades que está vinculada ao Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento.
O SNIS apoia-se em um banco de dados administrado na esfera federal, que contpem informações de caráter institucional, administrativo, operacioanl, gerencial, econômico-financeiro e de qualidade sobre a prestação de serviços de água, de esgotos e de manejo de resíduos sólidos (SNIS, 1996).
Na Bahia os serviços são prestados pela Empresa Baiana de Águas e Saneamento S.A, que lida com os sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário do Estado. Segundo resultados da empresa em 2012, a Embasa está situada em 362 dos 417 municípios do Estado e tendo um percentual de atendimento anual descrito na tabela abaixo.
Tabela 01 - Serviços prestados pela Embasa em 2012.
Serviços
|
Localidades Atendidas
|
Localidades Atendidas (%)
|
Sistemas Operados
| |
Abastecimento de Água
|
Rural
|
933
|
63,1
|
417
|
Urbana
|
545
|
36,9
| ||
Total
|
1.478
|
100
| ||
Esgotamento Sanitário
|
Rural
|
7
|
8
|
80
|
Urbana
|
81
|
92
| ||
Total
|
88
|
100
|
Fonte: Embasa
Já os resíduos sólidos são de responsabilidade municipal, como por exemplo, em Salvador que os serviços de limpeza urbana (coleta, transporte, tratamento e destino de resíduos produzidos) são de responsabilidade da Secretaria Municipal de Ordem Pública – SEMOP, parte integrante da Prefeitura Municipal de Salvador, com a parceria de outras empresas.
Diante de toda essa perspectiva de desenvolvimento sistemático do saneamento e da necessidade da população ter um foco sustentável, atendendo aos pilares do meio ambiente, sociedade e economia, é que foi acarretando no surgimento de leis que contribuíssem com a preservação do meio ambiente.
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